A História Não Contada!!!

Priss Guerrero/ junho 16, 2015/ Artes e Rabiscos

Rock ON!!!

Um desenho foi lançado na time line do Twitter, foram solicitadas algumas informações, pessoas responderam e um texto foi feito. Apreciem com moderação.
golfinhoLadrao

Invadiram o cafofo do Osama. Com toda a brutalidade possível, os SEALS pegaram o famigerado terrorista, colocaram um capuz em sua cabeça e o tiraram daquele buraco. Aquele 2011 foi histórico. Osama foi executado e seu corpo jogado de um porta-aviões em um local desconhecido no oceano. Bom, isso foi o que contaram para o mundo.

Mas eu sei que não foi isso que aconteceu. Afinal, eu estava lá. Aqui quem fala é Simon, agente de estratégia e inteligência do governo dos Estados Unidos da América.

É, eu sei que é difícil acreditar. Mas vou contar mesmo assim.

Soubemos que Osama estava se escondendo em uma plataforma de petróleo abandonada, perdida no oceano. Fomos lá. Invadimos aquela lixeira e demos de cara com aquele terrorista dos infernos. Claro que seus capangas já tinham sido eliminados por mim e meus colegas.

Puxei uma cadeira velha, sentei-me diante daquele pulha, o olhei nos olhos e ri. Ele me olhava de volta, assustado. Claro, não é sempre que se tem um golfinho com uma SIG Sauer P226 9mm apontada para seu nariz. Mas lá estava eu, sorrindo para aquele canalha e apontando minha SIG.

Queria um tiro perfeito. Sou assim, caramba. Sentado lá, procrastinando, pensando em tudo o que já tinha passado nessa vida, nos testes de laboratório que me transformaram nessa ‘máquina de matar’, finalmente eu estava lá, para cumprir minha missão: acabar com o maldito assassino. Hehehe…

Lembro dos dias em que passava lendo os poemas de Yosano Akiko. Cara, como aqueles pequenos textos me acalmavam. Mas agora não tinha isso e o pulha, canalha e desgraçado estava na minha frente e eu, perfeccionista que sou, estava mirando bem entre os olhos. O maldito tremia e isso me irritava. Falava algumas palavras naquele idioma enrolado.

Enrolei o cara, falei no mesmo idioma, claro que falo mal e porcamente, mas porra, sou um golfinho geneticamente modificado, vocês queriam o quê? Procrastinávamos.

Durante 6 horas, fiquei mirando para o pulha, alternando os movimentos. Até que soltei uma gargalhada, o rádio havia emitido o aviso sonoro que eu esperava, era o sinal!

Atirei. Uma bala certeira no joelho. Claro que não errei o tiro, matá-lo de uma vez seria um luxo para ele. Atirei novamente, nas mãos que seguravam o sangramento do joelho. E outro tiro, no calcanhar, quando este tinha se virado e contorcido de dor. “Bang-bang, babye!” Falei cinicamente e um pouco rindo, admito. Atirei em todas as juntas daquele canalha, não seria o mesmo que sentir um prédio sobre seus ossos, mas ele gania de dor e isso me dava prazer.

Os rapazes o cutucavam com canos de ferro. Achamos jogados num canto daquela velha plataforma. Era lindo como ele gritava e gemia de dor. Quando estava para desfalecer, jogávamos água. E ficamos assim, brincando com ele por horas. Perdi a noção do tempo.

Quebrei-lhe os dentes, afundei-lhe o crânio. Por fim, arrastamos o maldito para fora da plataforma. Pulei no oceano, um mergulho lindo! Os rapazes jogaram-no em seguida. Peguei-o. Arrastei-o para o fundo. E quando ele estava quase se afogando, o trazia de volta à superfície. Brincadeira sadia, gostosa para nós, seus captores. Os rapazes eram como eu, queriam vingança por todas aquelas mortes nas torres gêmeas.

O rádio novamente, o sinal. E levei aquele canalha para o fundo e com a ajuda dos rapazes, que foram atrás de mim, o colocamos numa jaula submersa e o deixamos lá, seu cadáver inerte. Ninguém o velaria, nem faria os rituais sagrados, sua ‘alma’ ficaria lá, para sempre.

Depois saímos, voltamos para nosso navio, um barco de pesca discreto e fomos para o bar tomar umas e rir. Aquele monstro estava morto e já havíamos recebido o briefing da próxima missão.

Essa, meus amigos é a verdadeira história de como Osama Bin Laden foi morto. Aquilo que contaram para imprensa foi ideia de um burocrata. Nunca vou entender esses políticos, mas tudo bem, até que deu uma manchete bonita no New York Times.

Sobre nossa próxima missão? Não posso contar, é segredo. Mas posso dar uma pista: é num país bem ao sul do nosso. Heheheeh

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E aí, pessoal? Curtiram?
Eu pedi: nome, 1 qualidade, 1 defeito e 1 personalidade histórica.

As sugestões vieram de: @rmtakata, @ceticismo e @FellipeC.

Bom, é isso e se alguém ficou em dúvida: isso foi uma ficção, um conto.

Rock OFF!!!

 

 

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